O estudo das moscas, ramo da
Biologia conhecido por Entomologia, vem de muito longe.
Há lápides confeccionados em escrita cuneiforme datados de 3.600 anos atrás, da época de Hammurabi, onde havia uma lista sistemática de animais selvagens
terrestres: entre os 396 animais citados,
111 são insetos e 10 são moscas.
As moscas são muito famosas:
- aparecem como amuletos (Babilônia, Egito);
- como deuses (Baalzebub, Senhor
das Moscas),
- como pragas da história bíblica
do Êxodo.
Mas, quando estes espécimes decompositores tiveram interesse forense?
A primeira informação escrita de
um caso solucionado através da utilização das moscas como evidencias forenses, remonta
ao século X. Descreve um Manual de Medicina Legal chinesa o caso de homicídio em que um lavrador teve a garganta cortada por uma
foice, instrumento de trabalho no cultivo de arroz. A solução veio através das moscas
e do calor: todos os agricultores da região, passíveis de estarem relacionados ao
fato, depositaram suas foices, no chão ao ar livre e, aguardaram. Após algumas
horas, uma delas estava com moscas, atraídas pelos restos de sangue que estavam
presentes nela e seria, a provável arma do crime.
A aplicação do estudo desta fauna própria quer associada a crimes em indivíduos vivos (casos de maus tratos principalmente em crianças e idosos) quer em casos post-morte (em cadáveres para estudo da Cronotanatologia Forense), é conhecida por Entomologia Forense. O cadáver apresentará uma série de trocas e transformações físico-químicas que o tornarão um ecossistema dinâmico e único. Estarão associados nesta mudanças organismos necrófagos, necrófilos, omnívoros e oportunistas que se sucedem no tempo e dependem do estágio de decomposição cadavérica.
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